REFORMA DO CPC. Por uma justiça mais ágil – Comentário de João Damasceno à Reportagem da Revista IstoÉ.

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Com toda franqueza, considero o CPC de Buzaid excelente!


A meu ver, o problema do Judiciário não passa exclusivamente pelo alegado excesso de número de recursos, mas pela falta de infra-estrutura, muita boa vontade, conhecimento, simplicidade e humildade. Alguns poucos fazem jus à funçao de julgar.


É o mesmo problema do ambiente público de sempre: enquanto poucos trabalham, ainda têm que carregar centenas nas costas que nada fazem, ou pior, atrapalham e muito.

 

Quanto a notícia abaixo, especialmente quanto a aplicação de multa pela recalcitrância em recorrer, cabe uma pergunta:


O Judiciário terá coragem de aplicar as referidas multas ao Estado, seu maior cliente? Maior procrastinador? Maior litigante de má-fé? Maior descumpridor dos mandamentos constitucionais e das leis? Como o atual exemplo obscuro do INSS?


Se sim, acreditarei na proposta do novo Código.


Mas, como não acredito em papai noel, pinóquio, chapeuzinho vermelho, lobo mau, duende, gnomos, seres da floresta, bruxas, etc., continuarei na minha sina peregrina e solitária.


Será o mesmo remédio amargo de sempre: mudanças só contra o povo.

 

Leia a íntegra: REFORMA DO CPC. Por uma justiça mais ágil

 

Leia a reportagem da Revista IstoÉ sobre o Novo CPC.

domingo, 21 de fevereiro de 2010


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